Características:
- A ficção desenvolve a sondagem interior;
- A linha regionalista acrescenta à análise social as preocupações metafísicas e universalistas;
- Renova-se a estrutura narrativa, devido à aguda consciência do fazer literário;
- Exploram-se as potencialidades da linguagem;
- A poesia volta-se para preocupações de caráter formal, busca-se a essência do poético, a linguagem despoja-se, os poetas demonstram aguda consciência estética;
- Manifesta-se a tendência ao intelectualismo e ao hermetismo;
- Desenvolvimento do teatro e da crítica literária.
Contexto Histórico
Com a transformação do cenário sócio-político do Brasil, a literatura também
transformou-se. O fim da Era Vargas, a ascensão e queda do Populismo, a Ditadura
Militar, e o contexto da Guerra Fria, foram, portanto, de grande influência na
Terceira Fase. Na prosa, tanto no romance quanto no conto, houve a busca de uma
literatura intimista, de sondagem psicológica e introspectiva, tendo como
destaque Clarice Lispector. O regionalismo, ao mesmo tempo, ganha uma nova
dimensão com a recriação dos costumes e da fala sertaneja com Guimarães Rosa,
penetrando fundo na psicologia do jagunço do Brasil central. A pesquisa da
linguagem foi um traço caraterísticos dos autores citados, sendo eles chamados
de instrumentalistas.
A geração de 45 surge com poetas opositores das conquistas e inovações modernistas de 22. A nova proposta, inicialmente, é defendida pela revista Orfeu em 1947. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, os poetas de 45 buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas. No fim dos anos 40, surge um poeta singular, não estando filiado esteticamente a nenhuma tendência: João Cabral de Melo Neto.
A geração de 45 surge com poetas opositores das conquistas e inovações modernistas de 22. A nova proposta, inicialmente, é defendida pela revista Orfeu em 1947. Negando a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, os poetas de 45 buscaram uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas. No fim dos anos 40, surge um poeta singular, não estando filiado esteticamente a nenhuma tendência: João Cabral de Melo Neto.
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