quinta-feira, 21 de novembro de 2013

A Semana de Arte Moderna

Realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna constou de três recitais em que houve conferências doutrinárias, declamações de poemas e leitura de trechos em prosa, apresentação de música e coreografia, exposição de pintura e escultura.

Consubstanciação de uma série de tendências que vinham gradativamente tomando corpo, a Semana é ao mesmo tempo ponto de chegada e ponto de partida. Representa uma tomada de posição dos artistas novos diante do público, um assumir conscientemente o propósito de buscar caminhos
renovadores para a cultura e a arte brasileiras. Desse modo, o grupo de vanguarda (Ronald de Carvalho, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Melliet, Guiomar Novaes, Villa-Lobos, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, dentre outros) lançava-se à aventura com alguns propósitos definidos:
  • Oposição ao passado, à ênfase oratória, à eloquência e ao formalismo parnasiano;
  • Defesa do direito à pesquisa estética, que conduzisse à mudança e atualização da arte brasileira;
  • Consciência da necessidade de valorização do nacional.

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