Realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de
1922, no Teatro Municipal de São Paulo, a Semana de Arte Moderna constou de três
recitais em que houve conferências doutrinárias, declamações de poemas e leitura
de trechos em prosa, apresentação de música e coreografia, exposição de pintura
e escultura.
Consubstanciação de uma série de tendências que
vinham gradativamente tomando corpo, a Semana é ao mesmo tempo ponto de chegada
e ponto de partida. Representa uma tomada de posição dos artistas novos diante
do público, um assumir conscientemente o propósito de buscar caminhos
renovadores para a cultura e a arte brasileiras. Desse modo, o grupo de vanguarda (Ronald de Carvalho, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Melliet, Guiomar Novaes, Villa-Lobos, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, dentre outros) lançava-se à aventura com alguns propósitos definidos:
renovadores para a cultura e a arte brasileiras. Desse modo, o grupo de vanguarda (Ronald de Carvalho, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Sérgio Melliet, Guiomar Novaes, Villa-Lobos, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, dentre outros) lançava-se à aventura com alguns propósitos definidos:
- Oposição ao passado, à ênfase oratória, à eloquência e ao formalismo parnasiano;
- Defesa do direito à pesquisa estética, que conduzisse à mudança e atualização da arte brasileira;
- Consciência da necessidade de valorização do nacional.
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